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domingo, 6 de novembro de 2011


PSICOLOGIA HUMANISTA: A compreensão do pensamento psicológico numa poética de possibilidades


SER TODO INTEIRO VIDA

Sou projeto do vir a ser
Realização não determinada
Invólucro do ter
Presença do ser
Que tenta entender
a experiência do existir
na ausência concreta do real
Consciência da vida, movimento eterno
do terno processo dialético
na realidade do mundo
perspectiva da negação
que supera a necessidade
sendo 'mim' o 'eu'
Um Eros, um Deus
modo de estar presente
na intersubjetividade
da vida universal.
João Mario Sales da Silva,
Acadêmico de Psicologia


Um olhar da inquietude e da insatisfação satisfeita

 Aventurar-me no curso de Psicologia, foi uma das grandes possibilidades que encontrei para fugir do marasmo conservador do pensamento cientificista e mecaniscista presente nas Ciências aplicadas, que aos meus olhos mercantis me seduzia naturalmente e da passividade descomprometida de curso afins, como a pedagogia. As grandes propostas de apreensão teórica do espaço psicológico tornaram-se meu foco. Ao contrário do que previa, um prazer desmedido, me senti na vida contribuindo para o desenvolvimento das Ciência Humanas, então me permiti refutar radicalmente sem pestanejar, para investir e potencializar meu lado humano, mérito que ainda não alcansei.
Lidar com pessoas sempre foi minha meta, meu destino obstinado. Concretude visceral, que ao longo de dez anos venho experimentando em meus itinerários solidários na educação, com crianças e adolescentes, e nas linguagens artísticas assumidas por mim como um Santo Daime, um maná dos deuses, um compromisso planetário. Quando comecei a deparar-me com uma gama de situações complexas e relativas ao conhecimento e nas relações tecidas, o fantasma da insatisfação foi tomando conta da minha busca que nunca parecia chegar ao fim, é claro que não chegou e não vai chegar, percebi que abaixo do céu 'há mais coisas que a nossa vã filosofia' ousa entender e explicar. Fenômenos que à luz da vida, passam despercebidos, porém nunca ignorados, mas que com certeza mexem na composição do espírito/alma e na concepção do mundo transcendental. Explicar tais eventos não é tarefa fácil, sempre soube, por isso considero importante lançar mão de uma ciência independente, divergente e com um espaço de dispersão positiva e de possibilidades, como a psicologia.
Quanto à inquietação, a sinto desde que me entendo por gente, lá nas primeiras relações familiares e escolares. Alvo salutar de minha inconstância no qual baseio todo o saber apreendido por mim até agora e por onde procuro orientar minha busca em direção ao conhecimento, ao desejo de compartilha-lo, torná-lo plural.

Um comentário:

  1. Quanta subjetividade no seu ser...quanto carinho no seu existir...quanta história na sua memória...e quanto aconchego no seu sentimento.

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