Bem vindas e bem vindo

O DEUS QUE ESTÁ EM MIM, SAÚDA O DEUS QUE ESTÁ EM VOCÊ

A QUESTÃO DA CONTINUIDADE DO TRABALHO DO CONSELHO TUTELAR


No exercício de suas funções, o Conselho Tutelar vai se preocupar com o acompanhamento, com a continuidade da atenção que dispensa às crianças, jovens e seus familiares, principalmente para verificar a efetividade das atitudes que tomou e das providências que adotou. Senão ele perde seu sentido, transforma-se em mais um poder burocrático.
Desta maneira, o Conselho Tutelar deve adotar estratégias de controle e acompanhamento, como uma forma de garantir o atendimento executado. Esses mecanismos de controle podem ser encontrados na própria comunidade, através dos órgãos governamentais e não governamentais.
Os responsáveis pelos centros de saúde, escolas, creches, o executivo municipal, o Poder judiciário e o Ministério Público devem estar permanentemente em contato com o Conselho Tutelar, retomando informações sobre os encaminhamentos executados.
Os Centros de Defesa, os Fóruns de Direitos, as Associações de Pais e Mestres podem e devem ser fonte de retorno e acompanhamento dos casos atendidos pelo Conselho Tutelar.
As próprias crianças, adolescentes e pais devem sentir a segurança, o apoio, a abertura que o Conselho lhes dedica para também enriquecerem a missão do Conselho, não só informando sobre a eficiência das soluções adotadas, como também sugerindo novas formas de atendimento.
Nas situações em que o Conselho Tutelar não contar com uma rede de serviços municipais ou estaduais que venha atender as crianças e jovens da cidade nas suas necessidades específicas de abrigo, reabilitação por deficiências congênitas ou não, por uso de drogas, ou outras, deverá sugerir ao Conselho de Direitos e ao Executivo Municipal a criação ou mesmo a adequação dos recursos existentes.