Bem vindas e bem vindo

O DEUS QUE ESTÁ EM MIM, SAÚDA O DEUS QUE ESTÁ EM VOCÊ

Histórias plurais: Religiões, paz, crianças divinas e outras mais


RELIGIÕES: DIÁLOGO E PAZ





De toda
a parte
do mundo, cada povo
traz sua voz

Traz mensagens
tão divinas,
tão humanas para nós

Quem escuta estas palavras
e abre
o coração

Faz assim
a Oikoumene que inspira
esta canção
EU QUERO VER ACONTECER
Zé Vicente
Eu quero ver, eu quero ver, acontecer.
Um sonho bom,
sonho de muitos,
acontecer.
Nascendo na noite escura a manhã futura trazendo amor.
No vento da madrugada,
a paz tão sonhada,
brotando em flor.
Nos braços da estrela guia
a alegria chegando do amor.
Sonho que se sonha só
pode ser pura ilusão.
Sonho que se sonha junto
é sinal de solução.
Então vamos sonhar, companheiros
sonhar ligeiro,
sonhar em mutirão.
                                          “A canção dos Humanos”
Quando uma mulher, de certa tribo da África, sabe que está grávida, 
segue para a selva com outras mulheres e juntas rezam 
e meditam até que aparece a ‘canção da criança’.
Quando nasce a criança, a comunidade se junta e lhe cantam a sua canção.
Logo, quando a criança começa a sua educação, o povo se junta 
e lhe cantam sua canção.
Quando se torna adulto, as pessoas se juntam novamente e cantam.
Quando chega o momento do seu casamento, a pessoa escuta a sua canção.
Finalmente quando sua alma está para ir-se deste mundo, 
a família e amigos aproximam-se e, como em seu nascimento, 
cantam a canção para acompanhá-lo na ‘viagem’.

Nesta tribo da África há outra ocasião na qual os homens cantam a canção.
Se em algum momento da vida alguém comete uma falta grave 
contra a comunidade, a natureza, ou alguma pessoa, 
ele é levado até o centro do povoado e todos formam um círculo ao seu redor. 
Então lhe cantam a sua canção.

A tribo reconhece que a correção para as condutas erradas 
não é o castigo, é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade.
Quando reconhecemos nossa própria canção
já não temos desejos nem necessidade de prejudicar ninguém.
“Teus amigos conhecem a ‘tua canção’ e a cantam quando a esqueces.

Aqueles que te amam recordam:

Ø  tua beleza quando te sentes feio;
Ø  tua totalidade quando estás quebrado;
Ø  tua inocência quando te sentes culpado e
Ø  teu propósito quando estás confuso.”      
Tolba Phanem     






Antônio Salvador Coelho