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quinta-feira, 24 de novembro de 2011


POR UMA VISÃO SÓCIO-HISTÓRICA E HOLÍSTICA DO SER

REMINISCÊNCIAS CIRCUNDANTES
Águas de rios esquecidos
Caminhos de Idéias não-palavras.
Linguagem do ser em cultura
Lembrança verdadeira revivida
De um conhecimento livre
Do caminho errante
Alma atualizante
Que se Traduz em porvir
Deixar vir a ser
 toda a minha procura
Ir além da superfície
 acertar
O destino pulsante
Que ordena o prazer
Anima do querer
Evolução do ser
João Mario Sales da Silva, 
Acadêmico de Psicologia
"Tenho pensamentos que, pudesse eu trazê-los à luz e dar-lhes vida, emprestariam nova leveza às estrelas, nova beleza ao mundo, e maior amor ao coração dos homens" Fernando Pessoa
Para além da compreensão analítica de causalidade
           Estamos na vida, estamos no mundo. Consciência indiscutível, verdade presente no tempo atual deste 'lugar sem lugar'. Compreender o ser é existir de maneira a inquietar-se com a sua própria existência, é colocar seu Dasein em profunda entrega e totalidade circundante. Dentro desse conceito pode se dizer que o ser não é algo estático, congelado, não é uma coisa. Nesse sentido, a vida e seus processos, todo conhecimento do mundo – e mesmo o que se chama “visão de mundo” - seria, portanto, um modo de ser do ser-aí. Dasein não permite reduzir as definições tradicionais do homem, animal racional, o corpo e alma, sujeito e consciência.
           A subjetividade, trabalhando com a possibilidade de construção da definição shakespeariana “Ser ou não ser”, é um registro que os sujeitos fazem do mundo a partir de sua inserção neste mundo material, que é cultural e social. Trata-se de buscar, através de processos circundantes, circulares, (nascer, Crescer, envelhecer e morrer) a construção do sujeito histórico de orientação dialética e dialógica.
         Os pressupostos da teoria sócio-histórica consideram que a atividade constitui um processo que midiatiza a relação entre o homem e a realidade objetiva. Neste movimento, percebemos a necessidade de re-significação dos conceitos e da produção de novos sentidos e, ao trabalharmos voltados para a re-significação das relações e experiências vividas, estaríamos criando condições para que os indivíduos refletissem e ampliassem sua compreensão de mundo, buscando ultrapassar a aparência, desenvolvendo o processo de construção de si mesmo e do mundo, de modo a possibilitar a construção de um projeto de vida baseado numa concepção mais totalizadora do indivíduo, ‘ser – aí’, sujeito histórico.

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